12/05/2010

De onde virá o dinheiro?

Tudo muito estranho. Parece tão natural perguntar: por que a Prefeitura está falando em três novas operações urbanas se nem mesmo consegue dar início à já proposta? A pergunta ganha ainda mais relevância quando percebemos que os leilões de venda de certificados de potencial construtivo, os chamados cepac´s, considerados fundamentais para o sucesso de obras dessa magnitude, têm despertado muito pouco interesse. No último leilão promovido pela Prefeitura, em 4 de maio, os títulos foram vendidos pelo valor mínimo proposto, sem nenhum ágio. No caso da OU Água Espraiada, obra que deve consumir 2 bilhões, no mínimo, apenas 400 milhões estão em caixa, resultantes da venda dos Cepacs.

4 comentários:

Anônimo disse...

Independente de valores, quando a prefeitura vai tomar vergonha na cara e dar prazos para desapropriações e valores dos imóveis na Vila Facchini e Vila do Encontro ? Estamos impossibilitados de seguir com nossas vidas normalmente. Tenho um imóvel parado, no meio da obra e não sei o que fazer...

Unknown disse...

Sou morador de uma das áreas passíveis de desapropriação conforme o novo traçado em estudo pela Emurb, e gostaria de saber em quais ações concretas poderia contribuir: abaixo-assinados, reuniões com órgãos públicos, etc.
Fellipe (Cidade Vargas)
protejacidadevargas@gmail.com

Vellone Coló Consultoria e Auditoria disse...

Bom dia.
Sou morador da Vila do Encontro e o que eu posso acrescentar à discussão é a informação de que nem todos os bairros descritos vão ser desapropriados. Algumas ruas somente serão e esta listagem de ruas e casas ainda NÃO está completa. Ou seja, as desapropriações já começaram e alguns moradores inclusive já receberam o valor de mercado correto de seus imóveis. O importante é que cada morador ou associação vá até à subprefeitura ou ligue para a EMURB e verifique se sua rua ou seu quarteirão estão inclusos nas desapropriações. Por exemplo, eu moro num apartamento na rua João Turriano 367 (ao lado da sub-estação da Sabesp) e por aqui, nós do condomínio já temos a certeza que NÃO haverá desapropriações nem obras por perto. Minha sugestão é que o movimento de proteção às famílias atingidas se fortifique e lute por seus direitos junto à prefeitura, tornando o processo mais justo e transparente.
Sou estudante de Ciência Política e me coloco à disposição para ajudar no que for preciso.

Eric Vellone Coló
(11) 8785-8725

Grato.

Anônimo disse...

Não contente com a quantidade de moradores de rua em sp, quem deveria ajudar a resolver esses problemas que já é tão grave quer desapropiar pessoas para resolver problemas de trânsito.Que absurdo!Não se resolve problemas causando tragédias.
Onde está a constituição que garante o direito a moradia.
(todo cidadão tem direito à moradia)

Vídeo no youtube