01/05/2010

Prolongamento da avenida deve ser priorizado, garante Emurb

Edição 2207 – de 11 a 17 de fevereiro de 2005

Em visita à Distrital Jabaquara da Associação Comercial de São Paulo, durante a campanha municipal, o atual prefeito José Serra destacou a importância da Operação Urbana Água Espraiada, especialmente no que diz respeito ao prolongamento da Avenida Jornalista Roberto Marinho até a Rodovia dos Imigrantes.

Logo após a suspensão das obras de construção das pontes estaiadas sobre o Rio Pinheiros (veja acima), o vice-presidente Vitor Aly seguiu a mesma linha de raciocínio do prefeito.

Ao fazer críticas contundentes à gestão anterior, Aly disse que houve erro de planejamento pela equipe da ex-prefeita Marta Suplicy à frente da empresa Municipal de Urbanização (Emurb).

“Se a prefeitura petista se preocupasse com prejuízos à população, jamais deveria ter embarcado na aventura dos túneis da Rebouças e da Cidade Jardim, ou sequer começado a ponte estaiada sem antes tocar a obra que estende a avenida Águas Espraiadas até a Imigrantes, que deveria anteceder a obra da ponte. Sem esse prolongamento, a ponte estaiada só vai aumentar o congestionamento do tráfego na região”, disse.

O prolongamento da avenida, entretanto, tem várias implicações. A principal delas é a remoção das inúmeras moradias precárias existentes ao longo do córrego e a conseqüente necessidade de se desenvolver um projeto habitacional paralelo às obras.

Na Operação Urbana, está prevista a construção de prédios populares na própria região, que totalizarão 8 mil unidades habitacionais.

Outro leilão de CEPAC´s deveria ter sido promovido ainda em 2004. Poucos títulos, por enquanto, foram oferecidos na Comissão de Valores Mobiliários, mas a venda inicial foi considerada um sucesso pois todos os certificados foram vendidos em menos de uma hora.

Ainda não há nenhuma previsão de novo leilão, nem mesmo definições quanto às prioridades da nova administração com relação à Operação Urbana Água Espraiada.

No ano passado, a Secretaria Municipal de Finanças informou que a oferta dos CEPAC´s no mercado deveria ser feitano período máximo de dois anos, com um total de 3,75 milhões de títulos ao custo de R$ 300 cada.

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